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AgromAI e Google Earth Engine: mais precisão na classificação do solo

Resultados com o Google Cloud
  • Classificação de 10 milhões de hectares por dia utilizando os modelos de inteligência artificial

  • Disponibilidade total do ambiente para a classificação de culturas, criando uma série temporal de imagens

  • Ganho de 30% em performance

  • Ambiente user friendly, dispondo da flexibilidade no uso dos serviços e de recursos de fácil gerenciamento

  • Entrega de performance, sem ociosidade de máquinas

Com a solução de análise geoespacial e a integração propiciada pela nuvem, a companhia garantiu a ampliação da análise de risco de diferentes áreas avaliadas, maior segurança e escalabilidade

 Homem e uma mulher olhando para o laptop

A AgromAI é uma plataforma customizada de software (SaaS) que integra múltiplas tecnologias em um ecossistema inteligente. A sua atuação facilita o dia a dia de bancos, seguradoras e fundos de investimento que negociam com produtores rurais, oferecendo soluções de análise de risco durante processos de crédito e subscrição. 

Ao apresentar como diferencial os seus modelos de inteligência artificial para classificação de culturas e produtividade utilizando imagens de satélite, a AgromAI exclui a forma tradicional de análise de crédito por CPF e foca em oferecer uma análise de risco voltada para a terra. Dentro desse critério, a empresa identifica a produtividade de um determinado talhão (ou área), nos últimos cinco anos. Uma avaliação que é realizada ano a ano, também de acordo com as respectivas culturas plantadas.

Para cumprir com todo esse trabalho, a companhia, que nasceu em 2023, sempre contou com o Google Earth Engine. Reconhecida como uma solução de análise geoespacial baseada na nuvem, que permite aos usuários visualizar imagens de satélite do Planeta Terra, ela é usada para pesquisas de sensoriamento remoto. 

A ferramenta reúne cerca de 40 anos de imagens de satélite atuais e históricas, juntamente com poderosos recursos computacionais. No caso da AgromAI, a captação das imagens dos talhões, que são como polígonos formados por latitude e longitude, é enviada à API do Earth Engine. Depois, ocorrem as consultas que revelam aspectos relativos à composição do solo.

O estudo sobre os talhões e a influência do meio ambiente

O trabalho exercido pela AgromAI engloba variadas atividades. A começar pelo envio de pessoas, in loco, para o terreno, com a intenção de fazer a coleta de dados. Tudo o que é coletado, em combinação com com as imagens de satélite, serve como insumo para alimentar e treinar modelos de inteligência artificial, com a premissa de entrega de resultados mais assertivos. 

Um dos exemplos de modelo desenvolvido pela empresa é o de Segmentação de Bordas, que cria uma série temporal e registra a imagem da terra que o agricultor está realmente utilizando para plantio. Na análise de solo, são verificados atributos importantes, como o tipo de relevo encontrado, o fluxo de água e o índice vegetativo, culminando em diversos espectros para entender a composição deste mesmo solo.

Outro modelo útil para as classificações é o chamado de Evapotranspiração, que consiste no processo de despejo da água da ponta da planta para o solo, e do solo na atmosfera. Esse processo pode ser quantificável. Portanto, o modelo de IA, mais uma vez, quantifica os talhões para gerar conhecimento a respeito das falhas e, por outro lado, da área com melhor comportamento vegetativo. 

O último passo, nessa sequência, calcula o potencial produtivo, efetivamente. O resultado é demonstrado em um dashboard, um verdadeiro relatório. Neste sentido, dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e outros órgãos ambientais são consultados, para que haja a validação socioambiental que é posteriormente enviada para os bancos de crédito.

Alexandre Vieira, CEO da AgromAI
Assim, temos insights relevantes que dão conta dos níveis de matéria orgânica, da quantidade de nitrogênio, do nível de saúde das plantas e da água disponível. Nós combinamos a funcionalidade do Google Earth Engine, informações meteorológicas e de satélite nessa matemática.

Alexandre Vieira

CEO, AgromAI

Unificar para colher maior desempenho e mais estabilidade na nuvem

O Google Earth Engine é a principal API externa usada pela companhia para realizar todo esse processo detalhado de análise de solo. A solução garante poder de processamento e diminuição da latência, proporcionando melhor experiência do usuário. Pensando em unir esses benefícios ao aumento da performance do seu produto, a AgromAI, que mantinha outro provedor, decidiu migrar integralmente para o Google Cloud e ampliar ainda mais o alcance dos seus serviços. 

Na visão da empresa, se a aplicação principal utilizada para o sensoriamento remoto é originária do Google Cloud, as demais ferramentas da nuvem, integradas, poderiam ser uma força ainda maior para impulsionar as suas operações. E assim aconteceu. 

O time de desenvolvedores da AgromAI reconheceu no Google Cloud facilidades não encontradas no provedor anterior, como o fato de ser um ambiente user friendly, com flexibilidade no uso dos serviços e recursos de fácil gerenciamento.

Equipe AgromAI em reunião virtual
AgromAI - Foto: divulgação/AgromAI

“Nós finalizamos a jornada, por completo, em maio de 2024. Foi uma transição tranquila, sem tempo de indisponibilidade, porque clonamos tudo e mudamos apenas os endereços de rede para vir à nuvem pública. Desde que passamos a usar o Google Earth Engine, levamos mais 6 a 8 meses para decidir mudar os restantes serviços para o Google Cloud”, comenta Alexandre Vieira.

Investimento em expansão e novos horizontes à vista

Atualmente, a infraestrutura tecnológica da empresa é formada por diversos contêineres que escalam de acordo com as demandas da aplicação. Neste contexto, o Kubernetes, ideal para ativar ou excluir recursos conforme a necessidade, foi uma aposta da equipe de desenvolvimento da companhia. A escolha traz economia e evita a ociosidade de máquinas. Junto a isso, as GPUs também tornaram-se essenciais para o funcionamento das operações. 

Ter uma maior interoperabilidade entre a aplicação e a API externa do Google Earth Engine conferiu maior segurança, escalabilidade e performance à AgromAI. A disponibilidade total do ambiente para a classificação de culturas, criando uma série temporal de imagens, é um dos pontos positivos dessa integração. 

Os profissionais de sensoriamento remoto também conseguem performar cerca de 30% mais com as facilidades geradas pela ferramenta de análise geoespacial baseada na nuvem, chegando a classificar 10 milhões de hectares por dia com a utilização dos modelos de inteligência artificial. 

“Agora, no intuito de expandir a classificação de culturas e análise de risco, desejamos seguir em frente. Para isso, queremos começar a fazer testes com BigQuery nos próximos meses, principalmente para concentrar todos os nossos dados em um mesmo repositório, colocar modelos prontos para analisar esses dados e, como consequência, receber novos insights. Isso será algo programado para breve”, planeja o CEO da AgromAI.

As GPUS, que são unidades processadoras especializadas em conteúdo gráfico, são importantes. Fazemos a ingestão dos modelos que processamos na GPU no Google Earth Engine, realizando o upload. Depois, quando precisamos processar as áreas de uma fazenda, temos um modelo pré-treinado dentro do Earth Engine.

Alexandre Vieira

CEO, AgromAI

A AgromAI fornece uma plataforma customizada para facilitar o dia a dia de bancos, seguradoras e resseguradoras que negociam com produtores rurais, oferecendo soluções de análise de risco durante processos de crédito e subscrição.

Indústria: Tecnologia

Localização: Brasil

Produtos: Google Cloud, Google Earth Engine, Google Kubernetes Engine, GPUs


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