Natura revoluciona projeto de testes para seus produtos com Google Cloud
Sobre NATURA
A Natura é uma empresa brasileira de quase 50 anos que atua no ramo de cosméticos concebidos a partir de produtos naturais – notadamente da Amazônia - e que faz parte da holding Natura & Co que abrange as marcas Natura, Aesop e The Body Shop. O faturamento do Grupo em 2017 ficou próximo dos R$ 7,7 bilhões.
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Entre em contatoNATURA é uma empresa de cosméticos sustentáveis que trilha o investimento na plataforma da nuvem e que conseguiu ganhos reais em flexibilidade, performance e economia de recursos. Algo enfatizado com seu mais recente projeto, voltado para testes de novas substâncias – algo determinante para o sucesso de seu negócio.
Resultados do Google Cloud
- Baterias de testes de componentes e essências, algo fundamental para o negócio da Natura, que antes demoravam dias agora é realizado em horas ao utilizar o Google Cloud Platform
- A partir da utilização, a Natura reduziu em 1/3 a janela de lançamento de produtos – de 1 ano para 8 meses
- O projeto de testes no ambiente virtual na nuvem gastou apenas 10% do volume de investimentos previstos
A NATURA é uma empresa brasileira de cosméticos sustentáveis e naturais, criada em 1969, e que conta com 6,4 mil colaboradores e capilaridade em todo o País a partir das Consultoras de Beleza que vendem seus produtos. O sucesso do Grupo Natura & Co, um gigante de R$ 7,7 bilhões e que reúne marcas adquiridas como Aesop (Austrália) e The Body Shop (Inglaterra), é fruto da sua missão: proporcionar o bem-estar-bem, relações harmoniosas do indivíduo consigo mesmo, com os outros e com a natureza. Neste sentido, a plataforma na nuvem surgiu como mais um componente de sustentabilidade em sua trajetória.
Os projetos da empresa na nuvem se iniciaram em 2015 com a perspectiva de que operassem em multicloud. “Vimos Cloud como uma iniciativa estratégica, tanto em flexibilidade como redução de custos. Nossa meta é eliminar os datacenters próprio até 2020”, explica Felipe Moz, especialista de TI da Natura.
O mais recente projeto, iniciado em abril deste ano, é o que envolve os testes de ativos – substâncias utilizadas em seus produtos – em um ambiente virtual. Antes, estes testes eram feitos “in vitro” ou com seres vivos, mas a filosofia sustentável e a expansão da companhia falaram mais alto. Algo amplificado com a aquisição por 1 bilhão de euros em junho de 2017 da Body Shop – gigante britânica presente em 65 países, com 22 mil colaboradores e mais de 3 mil lojas.
A demanda por testes, algo essencial no negócio da Natura, cresceu exponencialmente. “A escala e a necessidade dos negócios mudaram e a nuvem era a melhor resposta”, relembra Moz. Outro fator determinante: o custo de aquisição de um novo parque de máquinas para suportar a evolução dos negócios seria algo impensável. Além, claro, da equipe enxuta na área de testes, formada apenas pelo especialista de TI e uma pesquisadora de biotecnologia.
A prova de conceito
“Criamos uma prova de conceito, algo extremamente técnico, para tomar a decisão da plataforma e do player que seria nosso parceiro no projeto. Fatores como escalabilidade, segurança e custo são primordiais para nós e nossa ideia era criar um modelo para biotecnologia, algo possível com o Google”
—Felipe Moz, especialista de TI da Natura.O benchmark estabeleceu as métricas do projeto: inovação, flexibilidade, escalabilidade e segurança, assim como seguir e aprimorar padrões e incrementar os resultados. “O Google Cloud atendeu as nossas necessidades e a entrega de uma performance superior com menores gastos. A escala é um grande diferencial”, admite.
Na prática, o ambiente de Cloud realiza os testes a partir de algoritmos customizados pela própria Natura. No modelo é criada uma molécula virtual – a partir de uma substância/ativo real – em um ambiente no qual são simuladas as interações que ela pode passar, como variações de temperatura ou contato e absorção com a água.
Tecnicamente, o algoritmo roda no GKE (Google Kubernetes Engine), sistema de orquestração de containers open-source que automatiza a implementação, o dimensionamento e a gestão de aplicações nos repositórios de dados. Uma mudança radical. “Os testes em “bancada” gastavam um tempo muito maior. Além disso, nossa metodologia atual investiga os componentes e as concentrações e reações sem usar a pele de uma pessoa ou de animais, simulando seu impacto”, explica.
Os testes fomentam o ambiente de Bio-Lake – uma variação do Data Lake, um repositório de dados em seu formato natural com informações estruturadas e não estruturadas –, um “lago” de bioinformática alocado no Google Cloud Platform, no qual estão todas as métricas e dados das pesquisas e de negócios da Natura. Como o “bucket” do Bio-Lake é utilizado o GCS (Google Cloud Storage), e todo o upload de dados das amostras de componentes e essências para o repositório é feito diretamente das máquinas do laboratório. Um mix de IoT (Internet das Coisas) com gestão de dados.
Benefícios e ganhos expressos
Um experimento simples demonstra os ganhos em tempo e escala do projeto de testes, como a dinâmica feita a partir de uma mera caixa d´água. O que antes demorava 48 horas para seu processamento foi realizada em apenas 13 horas. Uma redução significativa quando são feitos de 200 a 300 processos como este simultâneos, algo possível pela escala computacional na nuvem.
Resultado: baterias de testes que demoravam dias agora são feitas em horas.
“Alcançamos uma grande agilidade, com alta escalabilidade, segurança e com um custo menor na plataforma da nuvem do Google. Conseguimos reduzir em 1/3 a janela de lançamento de produtos – de 1 ano para 8 meses. A área de negócios está nos amando”
—Felipe Moz, especialista de TI da Natura.Outro fator comemorado é o dos custos. Com apenas 10% do volume previsto para investimento no projeto de testes no ambiente virtual efetivamente utilizado, a Natura conseguiu canalizar os recursos para outros investimentos. “O resultado ficou muito abaixo da estimativa. Gastamos muito menos e conseguimos uma performance superior ao esperado. Com o custo menor por teste, acabamos realizando um volume ainda maior que o previsto”, contabiliza.
E o especialista em TI continua em sua avaliação: “a latência nunca foi um problema, mas sim o processamento em si. Nos livramos dos grilhões de ambientes on premise e descobrimos novos horizontes”, compara.
O próximo passo é expandir o conceito de “lago” de dados para outras áreas de negócios da Natura e mesmo para outros países. “Vamos fazer benchmark para as outras duas empresas do grupo. A tendência é que em meses o projeto se torne global. Elas vão utilizar o processo e a metodologia, e a solução de nuvem virá por osmose e baseada no que fizemos no Brasil”, projeta Moz.
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A Natura é uma empresa brasileira de quase 50 anos que atua no ramo de cosméticos concebidos a partir de produtos naturais – notadamente da Amazônia - e que faz parte da holding Natura & Co que abrange as marcas Natura, Aesop e The Body Shop. O faturamento do Grupo em 2017 ficou próximo dos R$ 7,7 bilhões.